Responsável pela entrega de correspondência na área do Porto, um carteiro é acusado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público do Porto de violação do segredo de correspondência, abuso de cartão de garantia e burla informática.
O caso remonta a 2008, altura em que foi despedido. No entanto, o carteiro desviava a correspondência bancária dos moradores desde Junho de 2007, escreve o Jornal de Notícias.
Segundo o jornal, o esquema do funcionário dos CTT era simples: desviava, do Centro de Distribuição do Porto, as cartas bancárias que continham cartões de crédito ou de débito, ficando com eles. Depois, aguardava alguns dias até que o banco enviasse uma nova carta com o respectivo código de segurança do cartão, e a partir de aí bastava dirigir-se a um multibanco para fazer o levantamento do dinheiro.
No total saíram 33 pessoas lesadas deste esquema que valeu 44 mil euros a mais na conta do funcionário dos correios, que tinha ainda 4 mil euros guardados num cofre em casa, juntamente com várias cartas e talões.
O carteiro foi detido em flagrante delito pela Polícia Judiciária do Porto após ter feito vários levantamentos.