“Julgo que haverá sentença daqui a duas semanas”, disse Teresa Sustelo aos jornalistas, à margem da tomada de posse do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, a que preside.
A responsável adiantou que o processo está na fase “de audição prévia de cada um dos interessados” e que “está agora a ser ouvida a MAC”.
Em Janeiro, mais de 30 cidadãos interpuseram uma providência cautelar contra o encerramento da MAC, pedindo a manutenção da entidade em "defesa da saúde pública".
Entre os subscritores estão o ex-ministro da Saúde Correia de Campos, o psicólogo Daniel Sampaio e o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, além de médicos, enfermeiros, assistentes sociais e utentes da maternidade.
Em causa está a transferência da maternidade para o Hospital D. Estefânia, que, alegadamente, não tem espaço para integrar todos os médicos e equipamento daquela unidade.
A 12 de Dezembro do ano passado, a Ordem dos Médicos (OM) pediu ao ministro da Saúde que divulgasse os estudos técnicos que fundamentaram a decisão de encerrar a MAC.
O pedido surgiu numa carta aberta, três meses depois de a OM ter enviado uma missiva ao ministro Paulo Macedo a pedir esclarecimentos sobre o fecho da maternidade, em Lisboa, e não ter obtido qualquer resposta.
Devido à falta de esclarecimento, a OM decidiu transformar a missiva em carta aberta.
A MAC irá integrar o futuro Hospital de Lisboa Oriental, que deverá abrir em 2016, e receber também serviços dos hospitais de São José, Santa Marta, Curry Cabral, Estefânia, Capuchos e Desterro.