No ano passado, Crato já tinha limitado a utilização das máquinas de calcular nos exames de 6.ºano, mas agora vai mais longe com a recomendação de recorrer à calculadora apenas nos anos mais avançados, ou seja nunca antes do 9.º ano, prevista na proposta de alteração do programa de matemática.
“Achamos que o uso da calculadora deve ser restrito”, afirmou, terça-feira, o ministro na apresentação do ‘novo programa’, e acrescentou: “O programa de 1990 dizia que o aluno tinha o direito de usar sempre que quisesse e o de 2007 continua a prescrever o seu uso. E eu sou contra este uso, como é sabido”.
O objectivo é garantir que o uso precoce da clculadora, comum até aqui, não ameaça a aprendizagem de conhecimentos e o treino de cálculo mental. De acordo com o Diário de Notícias, a proposta refere ainda que a utilização da máquina a partir do 9.º ano deve ser sobretudo em situações pontuais.
A capacidade de memorização das crianças é outra das prioridades do ministério, para quem se os jovens gostam de conhecer os nomes dos jogadores das equipas de futebol também gostarão de saber de cor a tabuada.