O Supremo Tribunal condenou a Universidade Lusíada a pagar 91 mil euros pela praxe, não assumida, que levou à morte de um estudante de Arquitectura em Famalicão, há 12 anos.
A família da vítima será indemnizada, pois o tribunal considerou que a instituição devia ter controlado as actividades da tuna, a que o jovem pertencia.
Em 2001, Diogo Macedo estava no quarto ano da licenciatura em Arquitectura, quando no dia 8 de Outubro, foi à faculdade, em Famalicão, para mais um ensaio da Tuna académica, onde era ‘tuninho’, o grau mais baixo, e tocava pandeireta. A versão assumida pelo resto do grupo é a de o jovem foi três vezes submetido à praxe de o obrigar a fazer flexões, única coisa que admitem ter feito.
No entanto, a autópsia revelou que o jovem tinha sido vitima de espancamento ao ponto de ficar com lesões traumáticas crânio-encefálicas e na coluna cervical, que trão sido provocadas por pancadas na nunca.
O estudante foi encontrado na casa de banho por colegas e não conseguia sair pelo próprio pé, morreu após sete dias de coma.