O tribunal libertou a inspectora da Polícia Judiciária que é suspeita de ter executado a avó do marido com 13 tiros. Tendo em conta que se aproximava a revisão periódica da medida de coacção que tinha sido aplicada a Ana Saltão – prisão preventiva – o Departamento de Investigação e Acção Penal sugeriu ao tribunal que fosse aplicada agora à inspectora a obrigatoriedade de apresentações mensais às autoridades.
De acordo com o Diário de Notícias, Ana Saltão, que apesar de estar suspensa de funções continua a receber o salário, foi libertada cerca das 20h00. A inspectora, que optou sempre por manter o silêncio, decidiu agora pronunciar-se declarando-se inocente.
O crime, cuja motivação não foi ainda esclarecida, ocorreu em Novembro do ano passado. Segundo a acusação, a inspectora da PJ terá disparado 13 tiros contra a avó do marido. A arma do crime terá sido furtada das instalações da Judiciária do Porto.