O antigo deputado do PSD, Duarte Lima, começou esta semana a ser julgado por burla no processo do BPN, e nas escutas telefónicas que constam do caso fica claro que o advogado já tinha tudo preparado para fugir com a secretária, com quem tinha uma relação, quando foi preso em Novembro de 2011.
Conta o jornal Sol que o plano, que não se veio a concretizar, era simples: retirar Marlete Oliveira do País e juntar-se a ela, mais tarde, num local onde não existisse acordo de extradição, inviabilizando a possibilidade de vir a ser julgado.
No entanto, o caso BPN, no qual foi descoberto o seu plano através de escutas telefónicas, não era a sua maior preocupação. A sua implicação no homicídio de Rosalina Ribeiro, herdeira do milionário Tomé Feteira, no Brasil, foi o que precipitou os preparativos da sua fuga às autoridades.
De acordo com o Sol, assim que se apercebeu do cerco que a polícia lhe estava a fazer e que podia ser preso a qualquer momento, Duarte Lima ordenou ao seu motorista que seguisse todos os carros suspeitos que rondassem a sua residência, em Lisboa.
O caso BPN teve a sua primeira sessão esta semana, tendo o dia ficado marcado pelas palavras de Duarte Lima a ilibarem o filho, Pedro Lima, também arguido no processo.