A promessa de tirar um mestrado em vinte dias é acenada pela UTAD aos estudantes brasileiros para virem estudar em Portugal, sem precisarem de “abrir mão do seu trabalho no Brasil”.
Em declarações ao Sol, uma estudante brasileira conta que primeiro lhe disseram que teria de ficar um mês em Vila Real, mas que depois conseguiu que “permitissem ficar apenas vinte dias e fazer o restante em casa, voltando para apresentar a dissertação” posteriormente.
Questionado sobre o assunto, o reitor da UTAD, Carlos Sequeira, admite que a duração do curso deste grau académico é organizada para que os alunos brasileiros portugueses possam conciliar o emprego com os estudos.
Por outro lado, o responsável reitera que a “a carga lectiva é a que está em vigor e publicada em diário da República”, garantindo que não há qualquer irregularidade.
Já a Inspecção-Geral de Educação e Ciência tem dúvidas sobre esta modalidade, tendo pedido esclarecimentos da universidade.