Um responsável envolvido na investigação afirmou ao Correio da Manhã que “a senhora apresentava um quadro depressivo muito grave, estava a ser medicada e já tinha dado dois sinais claros aos amigos de que queria acabar com a vida”.
Apesar de manifestar a intenção de se suicidar nada levava a crer que Luciana tencionava matar os dois filhos. “Chegou a pedir a algumas amigas que, quando morresse, levassem os filhos para o Brasil e os entregassem a uma determinada pessoa”, adiantou outro responsável ligado à investigação, citado pelo Público.
A Polícia Judiciária descartou a tese de acidente ou de intervenção de terceiros, acreditando que Luciana terá regado os móveis e a cama com combustível e ateado fogo, já que no local, perto do corpo da mulher, foram encontrados um recipiente com gasolina e um isqueiro de cozinha.
Luciana Gioso foi encontrada morta na terça-feira, juntamente com os seus dois filhos, Letícia de 11 anos e Leonardo de 13 anos, no quarto do casal na sua vivenda em Castro Marim, no Algarve.