Farmácias hospitalares encerram por causa de dívidas
As seis farmácias hospitalares do País enfrentam processos de cobrança de dívida que deverão levar ao fecho destes estabelecimentos. Em causa, segundo o Diário de Notícias, estão dívidas de 16 milhões de euros aos hospitais onde se instalaram, nomeadamente no que diz respeito ao pagamento de rendas.
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O total de dívidas de 16 milhões de euros acumulado pelas seis farmácias hospitalares que existem em Portugal pode levar ao encerramento das mesmas, avança o Diário de Notícias.
A criação de farmácias em hospitais foi uma medida do anterior Governo e era um negócio que na altura prometia lucros de milhões. As farmácias em causa foram instaladas no Hospital de Penafiel, de São João, de Leiria, no Centro Hospitalar de Coimbra, no Hospital de Santa Maria e no Hospital de Faro.
Os administradores hospitalares contactados pelo Diário De Notícias adiantarem que pretendem aproveitar o espaço actualmente ocupado por estas farmácias para servir os utentes com outros serviços.
Pedro Nunes, administrador do Hospital de Faro refere que só em rendas fixas a farmácia deve 517 mil euros. Montante que "nunca foi pago nem os 26% da facturação" e por isso pedriam "uma acção de despejo", acrescenta.
O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospital de Lisboa adianta ainda que quer retomar o espaço da farmácia e utilizá-lo como serviço público:"Podemos abrir concurso ou usar o espaço para os serviços farmacêuticos. Temos 300 pessoas que vêm diariamente buscar medicamentos e esta é uma área agradável".
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