Segunda-feira é dia de exame nacional de Português e de Latim, mas também é dia de greve geral de professores e o colégio arbitral decidiu não definir serviços mínimos. Para contornar a decisão, o Ministério da Educação convocou todos os docentes para a vigilância das provas.
No entanto, Nuno Crato ainda não explicou o que acontecerá aos alunos que não possam fazer a prova. Uma fonte do Ministério afirmou ao Jornal de Notícias que o Governo não permitirá que o acesso ao ensino superior seja penalizado, mas que as soluções só serão tomadas no momento.
“Há sempre hipóteses de resolver a situação. Há outras chamadas. Tomaremos a decisão necessária na altura própria”, chegou a dizer o ministro.
Já os directores das escolas, ouvidos pelo Jornal de Notícias, mostram-se preocupados na criação de uma eventual “desigualdade” entre alunos do ensino público e privado com a não alteração da data dos exames. “Estamos sedentos de esclarecimentos da tutela”, afirmou um dos directores.