Crato antecipa provas de Matemática do 6º e 9º anos

O Ministério da Educação, chefiado por Nuno Crato, decidiu alterar a data das provas de Matemática do 6º e 9º anos para 26 de Junho, em virtude da greve geral agendada para o dia seguinte, data inicialmente prevista para a realização desses testes, avança a SIC Notícias.

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Notícias Ao Minuto
19/06/2013 18:52 ‧ 19/06/2013 por Notícias Ao Minuto

País

Educação

O Ministério da Educação e Ciência decidiu antecipar para dia 26 as provas finais de Matemática de 6.º e 9.º anos, previstas para 27, dia de greve geral, foi hoje anunciado em comunicado.

"Tendo em vista o prejuízo que a Greve Geral marcada para esse dia poderia acarretar, as provas realizar-se-ão no dia 26 de Junho, no mesmo horário em que se realizariam no dia 27", explica o Ministério em comunicado, citado pela agência Lusa.

As centrais sindicais CGTP e UGT convocaram uma greve geral para 27 de Junho, data para a qual estava prevista a primeira fase dos exames nacionais de Matemática para os alunos finalistas do 2º e 3º ciclos do ensino básico, ou seja, do 6º e 9ºanos, respectivamente.

Já hoje a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) tinha afirmado que o MEC devia adiar os exames de Matemática, para garantir estabilidade dos alunos. Posição semelhante foi tomada pelos directores de escolas, que pediram ao ministério para reflectir sobre o que aconteceu nas escolas na passada segunda-feira, dia de greve de professores que coincidiu com o exame nacional de Português do 12º ano.

No comunicado enviado hoje, o MEC justifica a decisão tomada de antecipar a data dos exames, dizendo que é a que “mais protege os alunos, que poderiam ser prejudicados quer pela impossibilidade de chegarem a horas em função dos transportes, quer pela ausência de professores e funcionários”.

O ministério sublinha ainda que “a alteração de um calendário construído de forma extremamente precisa, como é o dos exames nacionais, acarreta sempre inconvenientes”.

“No entanto, o MEC tudo fará para que estes sejam minimizados”, garante a tutela.

O argumento das limitações e rigidez do calendário de exames foi usado pelo MEC para justificar a não alteração da data do exame de Português para o 12º ano, que decorreu na passada segunda-feira, não acatando, assim, a recomendação do colégio arbitral que decidiu não fixar serviços mínimos para a greve de professores nesse dia.

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