Este é a segunda vez que o ministério coloca à venda as chamadas “casas de função”, usadas para acolher os juízes deslocados da área de residência, mas que se encontram desabitadas por estes preferirem receber o subsídio de compensação.
As 44 “casas de função” que vão a hasta pública na próxima semana encontram-se em vários pontos do país.
Em dezembro último, o MJ vendeu em hasta pública 25 casas de juízes e conseguiu arrecadar 1,7 milhões de euros, adiantou a mesma fonte.
A venda destas casas é uma tentativa do ministério de Paula Teixeira da Cruz “rentabilizar ao máximo o seu património”.
A mesma fonte acrescentou também que o MJ pretende em setembro vender em hasta pública um outro lote de “casas de função”.
O Ministério da Justiça pretende investir parte do dinheiro obtido na venda das casas dos magistrados nos estabelecimentos prisionais, designadamente nas antigas oficinas e em explorações agrícolas.
Neste momento, o MJ tem mais de 300 habitações devolutas e outras 600 arrendadas a baixo preço, estas casas eram atribuídas a funcionários do MJ, sobretudo guardas prisionais, que também optaram por receber o subsídio de compensação.