São histórias de raptos, pessoas drogadas para roubo de órgãos ou de crime organizado por via de assaltos e telefonemas que chegam por e-mail ou através das redes sociais. Até agora não existem casos reais destas mensagens alarmistas, mas a PSP está alerta e tem equipas para as monitorizar.
“Temos equipas que monitorizam esses alertas. Não em exclusivo, mas fazem a gestão de todas as informações que possam ter implicações na vida das pessoas”, explica ao DN o comissário Paulo Flor, relações públicas da PSP.
“O que pedimos é que as pessoas não reencaminhem por reencaminhar. Que tentem perceber se a informação é verdade ou não. Muitos dos e-mails trazem contactos e podem ligar para ver se é real. Quando não é possível podem contactar connosco”, adianta o responsável. Pede-se assim que as pessoas liguem, confirmem ou perguntem à polícia se se trata de informação verdadeira.
Além dos e-mails, as redes sociais como o Facebook aumentaram a capacidade de propagação destes falsos mitos urbanos. “Acreditamos que este tipo de mitos terão mais espaço para crescer em Portugal porque somos cada vez mais os destinatários de episódios que se passam em países de língua portuguesa”, adianta Paulo Flor.