O relatório, elaborado pela Gallup World Poll teve por base amostras representativas de 160 países e pretende espelhar, de forma científica, “os pensamentos e comportamentos de 98% da população do mundo”, escreve o jornal Público.
Os dados obtidos permitiram à Comissão Europeia analisar a mobilidade geográfica dos trabalhadores e avisar para os perigos de ‘fuga’ nos países com maior dificuldade financeira. E Portugal é exemplo disso: um em cada quatro residentes, assim que possível, tenciona abandonar o País de forma permanente, e, além disso, um em cada cem pondera rumar ao estrangeiro nos próximos doze meses.
A maioria dos que abandonam Portugal têm nacionalidade lusa e continuam a preferir ficar pela Europa, apesar de já apostarem em outros países com a mesma língua e em melhores condições financeiras, como é o caso do Brasil e de Angola.
A nível europeu, o desenho pinta-se com as mesmas cores: um em cada cinco residentes gostaria de mudar de país, e os que o querem fazer no espaço de um ano são o dobro do que o analisado no ano passado.
De acordo com o Público, Grécia, Lituânia, Letónia, Bulgária, Estónia, Roménia, Hungria, Polónia e Espanha são os países onde se verifica uma maior vontade por parte dos residentes em abandonar o país.