Filipe Silva recusou entregar, em Julho do ano passado, a filha à sua ex-mulher, uma irlandesa, a quem foi concedida a custódia de Ellie.
A mãe informou as autoridades que iniciaram a investigação sobre o paradeiro do pai e através de escutas telefónicas conseguiram localizá-lo e detê-lo a 9 de Fevereiro.
Dois dias depois, a mãe do arguido foi entregar a neta ao tribunal, e a criança foi entregue à mãe, que vive na Madeira.
Entretanto na audição das escutas, uma procuradora-adjunta foi apanhada a dar indicações à mãe do arguido e o Ministério Público quer acusá-la da autoria moral de um crime de sequestro agravado.
No seu pedido de acusação da magistrada, o Ministério Público afirmou ter “suspeitas de que esta teria conhecimento do que se passaria com a menor G., (designadamente onde ela se encontrava) e que apoiaria a actuação do pai da criança, tendo nessas conversações dado várias sugestões e indicações à mãe do arguido”, cita o Diário de Notícias.