Os motoristas da STCP exigem um reforço de efectivos para bem dos motoristas, mas também dos passageiros, cuja segurança pode ficar comprometida com o acumular de horas constante dos condutores.
“As cargas horárias aumentaram desenfreadamente”, critica Vítor Pereira da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), acrescentando que “há problemas de coluna, de audição e visão por causa dos altos ritmos de trabalho”, cita o Jornal de Notícias.
O sindicalista sublinha que os motoristas estão “nos limites, pelos cabelos” e considera que é preciso ter em conta que estes profissionais “andam com centenas de vidas a seu cargo”.
Vítor Pereira chama a atenção para o facto de a situação pôr em causa “não só a saúde, mas a própria segurança dos passageiros e a segurança rodoviária. Se não se reforçar o número de motoristas, os acidentes vão agravar-se”.
Por outro lado, a administração da STCP e o Governo alegam que não conhecem os fundamentos para a queixa de falta de efectivos nos transportes.