Existem hospitais que não estão a utilizar os montantes correspondentes para o VIH/sida para os fins a que se destinam. Em vez disso, os centros hospitalares têm de usar as verbas para pagar compromissos financeiros como a luz, a água e os salários dos trabalhadores.
O director do programa nacional para a infecção VIH/Sida, António Diniz, mostra-se preocupado com situação, condenando a escolha dos hospitais. “Se há hospitais que o fazem, fazem mal, porque estas verbas garantiam equidade e acessibilidade ao tratamento”, afirma.
Por sua vez, a Administração Central do Sistema de Saúde alega que as verbas fazem parte de um todo, não estado consignadas a uma área específica.
Fruto desta situação existem doentes à espera de medicamentos ou com fornecimento para poucos mais de uma semana, indica o Diário de Notícias.
O distrito de Lisboa conta com 39,3 % dos infectados com VIH em Portugal, enquanto o Porto apresenta uma percentagem de 20.3 %. Setúbal ocupa o terceiro posto com 12,1 %.