Maria do Céu Oliveira era proprietária de uma clínica de estética que fazia massagens a funcionários do Hospital de São João, passando facturas de tratamentos médicos, comparticipados pela ADSE.
O hospital recebia e pagava 80% do valor das contas, o que correspondia ao valor comparticipado, mas em 2010 começou a suspeitar e levou o caso a tribunal.
A proprietária, principal mas não única arguida no processo, foi condenada a três anos e dez meses de prisão efectiva e a pagar uma indemnização de 124.741 euros ao Hospital de são João no Porto.
A queixa foi deduzida contra quatro arguidos, mas ao todo pensa-se que os beneficiários das massagens foram cerca de 70, não tendo sido todos acusados por terem colaborado com as autoridades na investigação do caso.