“Mantemos a aposta nos espetáculos ligados ao cavalo e na componente agrícola e empresarial, o que aliado ao programa de animação julgamos que atraia um número de pessoas similar ao do ano passando, atingindo os 50 mil visitantes”, disse à Lusa a presidente da câmara de Rio maior, Isaura Morais.
O certame foi hoje apresentado à comunicação social e vai contar, segundo a autarca, com trinta ceboleiros e cerca de 70 expositores ligados ao setor agrícola e empresarial.
Organizada em parceria com a Associação Empresarial do Concelho de Rio Maior (AECRM), a FRIMOR conta este ano com um orçamento próximo dos 50 mil euros.
“Uma redução de dez por cento em relação ao ano passado” que, segundo Isaura Morais, “não diminui a qualidade do certame”, o qual dedica o primeiro dia à carne barrosã, seguindo-se a gastronomia algarvia, a carne marinhoa e a carne Arouquesa. Finalmente, o ultimo dia, será dedicado ao ceboleiro.
A Feira Nacional da Cebola (embora só nos últimos anos assim se designe) é o certame mais antigo de Rio Maior, remontando a sua criação ao século XVIII.
A feira durava três dias, com início a 13 de setembro, junto da capela de S. Sebastião, onde se transacionavam desde produtos agrícolas, pecuários, metalúrgicos e têxteis (vindos da zona serrana), a sal das Salinas de Rio Maior.
Em 1760, D. José instituiu-a a feira como franca.
Atualmente é uma feira agrícola, comercial e industrial, que tem por objetivo divulgar as potencialidades económicas da região e fomentar o desenvolvimento da economia local.
