O Executivo de Pedro Passos Coelho paga aos funcionários públicos, que sofrem de cancro, medicamentos que até agora tem vindo a recusar aos restantes portugueses que padecem do mesmo mal.
Segundo o semanário Expresso, nos hospitais públicos os médicos apenas podem prescrever tratamentos aprovados após um longo e moroso processo, contudo, nas instalações hospitalares privadas, os funcionários públicos e benificiários da ADSE recebem estes mesmos tratamentos mal entrem no mercado, e sem pagaram por eles.
O semanário avança com os exemplos de dois tratamentos para o cancro renal e para a próstata, axitinib e arbiraterona respectivamente, que ainda não foram disponibilizados nos hospitais públicos mas que já são fornecidos em unidades privadas.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, admite desconhecer a política de medicamentos da ADSE (tutelada pelo Ministério das Finanças), mas garante que “continuará a trabalhar para garantir a equidade no acesso ao medicamento e ao tratamento a quem recorra ao serviço público de saúde”.