"Estou espantado com o ataque cerrado que é feito pelo Partido Socialista e lembro que este Governo está a pagar a prestações e com juros elevadíssimos os erros da governação anterior do Partido Socialista. Pasmo com este ataque cerrado que é feito", disse Aguiar Branco à entrada para a conferência "Portugal e os Desafios da Segurança Energética", no Porto.
Na opinião do ministro da Defesa, "os portugueses espantam-se" que o secretário-geral do PS, António José Seguro, "diga que não quer ser cúmplice deste Governo, que está a tentar salvar o país, quando não se importou de ser cúmplice de um governo que conduziu o País à bancarrota".
Segundo Aguiar Branco, "todos os portugueses estão à espera" que António José Seguro "apresente um pedido de desculpas por aquilo que foi a governação do Partido Socialista e que conduziu a esta situação de pré-bancarrota".
O ministro afirmou que, "ao longo deste ano", o Governo da coligação PSD/CDS-PP "tem cuidado de salvar" o País e lançou uma crítica ao líder do PS: "Estranha-se agora que a cumplicidade que hoje não deseja ter com o Governo que luta para salvar Portugal tenha existido em relação a um Governo que em seis anos conduziu o País à bancarrota".
Questionado sobre as críticas que se têm levantado contra as medidas de austeridade apresentadas na sexta-feira pelo primeiro-ministro, Aguiar Branco recordou que Pedro Passos Coelho "disse que por ocasião do Orçamento do Estado será feita a avaliação e a comunicação global de tudo o que tem a ver com esta matéria".