Os cálculos do i consideraram o aumento da taxa contributiva em sete pontos percentuais, de 11% para 18%, incluindo os suplementos remuneratórios, como as despesas de representação, e pressupuseram o aumento salarial de 570 euros brutos por mês devido ao efeito da diluição de um dos subsídios retidos no ano passado, em 12 meses.
Passos Coelho recebe um salário mensal bruto de 6.580 euros, incluindo despesas de representação, descontando 724 euros com a taxa de 11%. Contudo, com a devolução de um dos subsídios à função pública, Passos passará a ganhar cerca de 7.128 euros brutos mensais. O agravamento da TSU para 18% sobre este novo vencimento vai corresponder a descontos mensais de 1.184 euros, o que significa que, feitas as contas, a diferença mensal deverá fixar-se em torno de 559 euros mensais, ou seja, mais do que o actual salário mínimo.