A meses da saída da troika do País, Passos sublinha que “este não é o momento” para criar crises políticas. Argumento que provavelmente será repetido hoje no Conselho Nacional do partido, reunido para acalmar os sociais-democratas após os resultados das eleições de domingo.
A mesma opinião parece ter a maioria dos presidentes das distritais do PSD. “Abrir outra crise seria devastador”, afirma o responsável dos sociais-democratas da Guarda, citado pelo Diário Económico.
Já o CDS, apesar de ter ganhado mais quatro câmaras, não está internamente a cantar vitória. O vice-primeiro-ministro e líder dos centristas tem consciência de que perdeu eleitores, em especial nos centros urbanos, e que essa perda é um reflexo de o partido fazer parte do Governo.
De acordo com fontes do partido, não está nos planos do CDS “descolar” de Passos pelo menos para já, numa fase delicada das negociações.
Por outro lado, o PS entendeu os resultados como uma empurrão para se distanciar cada vez mais do Executivo.