Seguro acredita que o País está “farto de conversas” e que, por isso, não está disponível para negociações com o Executivo de Passos Coelho e acrescentou: “O primeiro-ministro disse que vai manter o rumo, portanto vai sozinho”.
O líder da oposição insistiu na sua indisponibilidade, durante a entrevista, e questionou: “Entendimento para quê? Discordo da política do Governo e das propostas da troika”.
O socialista lembrou ainda que desde a reunião, que teve lugar em Julho, informou “que o programa não era realista. Temos um caminho diferente para equilibrar as contas e esses caminhos não se cruzam”. No entanto, Seguro admitiu que o CDS teve “uma sensibilidade diferente” nas reuniões.
Ao mesmo tempo, Seguro não poupou críticas, em especial ao facto de ter escolhido a véspera das eleições para apelar a mudanças na lei eleitoral. “Considero que na véspera das eleições deveria haver um apelo do Presidente ao voto, a intervenção não foi essa, estranhei”, sublinhou o secretário-geral do PS.