“Alberto João Jardim é um presidente fora de prazo, que teve o seu tempo, a sua oportunidade, o seu lugar na história e não soube sair quando devia”.
A opinião foi manifestada, em entrevista ao Diário de Notícias, por aquele que foi eleito presidente da Câmara do Funchal, contra todas as expectativas, não tivesse concorrido Paulo Cafôfo pelo PS, a um baluarte social-democrata há 37 anos. "Um monopólio político", que, nas palavras do agora autarca, "acabou".
Aliás, Cafôfo garante: "Serei eu e a minha equipa e não os partidos a governar a cidade", e quando questionado sobre a filiação no PS, o presidente da Câmara do Funchal responde com um redondo "não".
Para o autarca, "quem contribuiu para a crise interna do PSD foram os próprios elementos do PSD, um partido completamente esfrangalhado".
E, remata Paulo Cafôfo, "estamos a chegar ao fim de uma etapa e ao início de outra, quer ao nível político quer das mentalidades e que terá repercussões nos próximos actos eleitorais. O Funchal é o motor deste virar de página".