PSD destaca "sinais positivos" da economia e descida do desemprego

O líder parlamentar do PSD destacou hoje os "sinais positivos" da economia, em particular a descida da taxa de desemprego "há oito meses consecutivos", e classificou o Orçamento do Estado para 2014 como um documento de "esperança".

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Lusa
31/10/2013 12:30 ‧ 31/10/2013 por Lusa

Política

Luís Montenegro

"Como se pode ignorar que a taxa de desemprego está a descer em cadeia há oito meses consecutivos e pela primeira vez desceu também em termos homólogos face ao ano passado. É a primeira que isto acontece desde 2008. Como pode ignorar-se um dado tão relevante que atinge de facto o grande problema que temos na nossa sociedade que é o desemprego", afirmou Luís Montenegro.

A taxa de desemprego em Portugal situou-se, em setembro, nos 16,3%, ligeiramente abaixo dos 16,5% registados em agosto e dos 16,4% verificados um ano antes, revelou hoje o Eurostat, o gabinete de estatística das comunidades europeias.

O deputado do PSD intervinha no plenário no primeiro dia do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2014, criticando duramente o PS por "chegar ao debate com um completo vazio de ideias".

"Este PS começa a não ter emenda", criticou, afirmando que "não pode ignorar" os "sinais positivos que a economia portuguesa vem revelando".

"Há um ano o PS e o seu líder perspetivavam para 2013 um ano incrível de empobrecimento, e que íamos entrar numa espiral recessiva da qual não podíamos sair. Que grande falhanço do PS", considerou.

Montenegro frisou que "não só se registou um segundo trimestre de crescimento" como "todos os indicadores apontam para um terceiro trimestre também de crescimento".

"E com isso vamos sair da recessão técnica", disse.

Como "sinais positivos" da economia portuguesa, Montenegro apontou ainda "o comportamento das exportações" as "melhorias dos índices de confiança" e as notícias que dão conta que nos primeiros nove meses do ano foram criadas o dobro das empresas que fecharam.

Sobre a proposta orçamental, Luís Montenegro considerou que é um Orçamento "difícil mas é um orçamento de esperança".

"É um orçamento que diminui o défice e é um orçamento que é amigo do investimento e do relançamento da atividade económica e que protege os mais vulneráveis da sociedade", considerou.

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