Guião de Portas é uma "palhaçada" para alguns 'laranjas'

Apesar de a vice-presidente do PSD, Teresa Leal Coelho, justificar que o guião para a reforma do Estado, apresentado por Paulo Portas, “tem que ser um documento aberto” para abrir portas “à negociação”, alguns sociais-democratas não partilham da mesma opinião. Conta hoje o Diário Económico que para certos ‘laranjas’, o guião de Portas não passa de “uma mão cheia de nada”, repleta de “banalidades”, em suma, uma “palhaçada”.

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Notícias Ao Minuto
01/11/2013 09:01 ‧ 01/11/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

PSD

Mais de meio ano depois foi, finalmente, apresentado esta semana o já famoso guião da reforma do Estado cujo objectivo, frisou o primeiro-ministro Passos Coelho, é “garantir a sustentabilidade do próprio Estado”.

Mas de dentro do seio social-democrata surgiram críticas ao documento, designadamente, conta hoje o Diário Económico, devido à falta de detalhe, ausência de um cronograma de aplicação, por parecer um conjunto de generalidades que qualquer partido é capaz de subscrever.

A vice-presidente do PSD, Teresa Leal Coelho, justifica que “o documento não pode mesmo ser detalhado para abrir a possibilidade de concertação com o PS. Não pode mesmo ser fechado e é um bom guião, sustentado no que foi o quadro definido”.

Desta opinião não partilham porém alguns ‘laranjas’. O documento apresentado por Paulo Portas “não diz quando, como e quem é que irá aplicar aquelas medidas [além de que], qualquer partido se consegue rever e subscrever na maioria daquelas medidas”, salienta fonte do PSD.

Fonte do Governo considera que “até o relatório do FMI para a reforma do Estado ia mais longe em termos de impactos” pelo que, prossegue, para o trabalho de Portas ser “exemplar” era necessário que “quantificasse as medidas, o impacto destas soluções nos grandes indicadores do País, como o défice ou a taxa de desemprego”.

Mas há sociais-democratas que vão ainda mais longe, relata o Diário Económico, classificando o guião de Portas como “uma mão cheia de nada”, um conjunto de “banalidades” ou até mesmo como uma “palhaçada”.

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