José Pedro Aguiar-Branco visitou hoje o 3rd Corps Command, nos arredores de Istambul, Turquia, uma unidade histórica do Exército turco, atualmente quartel-general da Força de Reação Rápida.
Após um encontro com o comandante da unidade, Aguiar-Branco assistiu a uma apresentação das missões realizadas pela força, incluindo no Afeganistão, no âmbito da Força Internacional de Apoio à Segurança no Afeganistão (ISAF), na qual Portugal também participa com um contingente de 128 militares até final de 2014, em missões de treino e formação.
Aguiar-Branco defendeu junto do comando dos militares turcos a importância de, até à saída da ISAF do Afeganistão, sublinhar, junto das comunidades internacionais e europeias, o "que pode ser considerado o sucesso da missão".
"É importante que as opiniões públicas internacionais e europeias saibam que quando estivermos para sair, no final de 2014, a situação é muito diferente, para melhor, e que foi diminuída a ameaça do terrorismo", argumentou o ministro, em declarações aos jornalistas, depois da visita.
Aguiar-Branco elogiou o caráter de "grande solidariedade" das Forças Armadas turcas nas missões que desempenham no âmbito da NATO, destacando em particular o "papel de grande relevo nos teatros de operações como o Afeganistão".
"A posição relativa da Turquia na NATO é importante, pelo peso das Forças Armadas turcas na Aliança, pela forma e atitude que têm tido de grande solidariedade, que mostram o empenho desta Aliança no reforço da sua própria potencialidade como instrumento de combate a todas as formas de ameaça que existem à escala global", considerou.
Aguiar-Branco termina hoje uma visita oficial de dois dias a Ancara e Istambul, Turquia, durante a qual foi também assinado um acordo de cooperação que visa dar um impulso político à criação de parcerias entre empresas dos dois países nas áreas das tecnologias e sistemas de informação, entre outras.
O ministro da Defesa Nacional adiantou que convidou o seu homólogo turco, Ismet Ylmaz, a visitar Portugal no próximo ano, manifestando-se convicto de que as negociações irão progredir em 2014.