Pedro Passos Coelho endereçou um convite a Rui Rio para que o ex-presidente da Câmara da cidade Invicta liderasse o futuro Banco de Fomento. Pedro Passos Coelho insistiu e houve mais quem o tivesse feito. Rui Rio pediu para pensar. Rui Rio rejeitou a oferta.
Grosso modo, assim se pode resumir o plano que saiu furado ao primeiro-ministro, restando agora saber qual a opção B. Afinal, o Banco de Fomento ficará sediado no Porto, e Rio até contaria com uma equipa composta por “nomes de peso”, segundo adiantou ao Jornal de Notícias fonte governamental. Não obstante, o social-democrata declinou o convite.
Isto porque, indica a mesma publicação, depois de ter pedido tempo para pensar e, nesse intervalo de tempo, contactado pessoas que lhe são próximas por forma a aconselhar-se, houve quase unanimidade nas opiniões auscultadas: um redondo ‘não aceites’.
A justificá-lo, duas principais razões. A primeira prende-se com o facto de ficar associado a um Executivo do qual tem sido crítico. A segunda remete para a grande probabilidade de uma decisão contrária ser interpretada como estando a aproveitar ‘um tacho’. Ambas seriam perniciosas para quem é apontado como um hipotético sucessor de Passos, ou mesmo candidato a Belém.
E nem a insistência do Governo demoveu Rio.