Dias negros na Madeira de Alberto João Jardim
O arquipélago da Madeira atravessa dias difíceis em termos políticos e económicos. Porém, esta situação parece não ser suficiente para ditar a saída de Jardim, sendo que o Presidente Regional subsiste isolado do clima de mudança, sintetiza o Público de hoje.
© REUTERS
Política Balanço
Quando se fala em Madeira, associa-se logo à figura do seu Presidente, Alberto João Jardim. Ora, como escreve o Público de hoje, o social-democrata parece mesmo permanecer alheio ao que ali acontece. Isto porque, apesar da instabilidade política e social, é o líder nato daquele arquipélago.
Em termos políticos, Jardim perdeu este ano sete das 11 câmaras dominadas pelo poder ‘laranja’, o que o levou a querer executar as dívidas das autarquias contraídas pelos antecessores. Já no seio do partido, tentou expulsar o ex-Presidente da Câmara Municipal do Funchal Miguel Albuquerque, por se sentir ameaçado por este na liderança do PSD.
Mas a Madeira não viu melhores dias a nível económico. Passando pelo aumento dos casos de pobreza, pela variação negativa da riqueza, pelo decréscimo do Produto Interno Bruto (PIB), pelo aumento do êxodo de jovens e pela falência de empresas locais e ainda pela diminuição do custo da mão-de-obra, aquela região viveu um dos piores anos das últimas décadas.
O que trará 2014 ainda é uma incógnita. No entanto, sabe-se que Alberto João Jardim poderá ter que disputar as regionais de 2015 com pelo menos cinco adversários (Miguel Albuquerque, Manuel António, Miguel de Sousa, Sérgio Marques e João Cunha e Silva), situação esta que pode pôr em causa o seu ‘império’ já que os opositores exigem antecipar o congresso electivo.
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