Às portas do Congresso do CDS, uma das grandes figuras que reformulou o atual CDS-PP, apontou o dedo ao líder do partido. Para Luís Nobre Guedes, o discurso de Paulo Portas “não é condizente com o que importa (…) não espelha o drama horrível que aconteceu ao País nestes dois anos que representaram um retrocesso de 25 anos que teve consequências dramáticas sobre quase toda a gente”.
Luís Nobre Guedes, que regressa ao Congresso centrista depois de um longo tempo de ausência, acusa ainda o vice-primeiro-ministro de ter um “discurso pobre”: “Não aponta um horizonte, um desígnio. É muito pobre ficar-se pelas soluções para o pós-troika. Temos de pensar para os próximos 30 ou 50 anos”, referiu.
“Esperava mais de Paulo Portas”, concluiu.