Para o comentador semanal da SIC, o Congresso do CDS, realizado este fim-de-semana, “foi um Congresso sem história”. O advogado afirma que “não estava à espera de mais”.
Sobre o discurso de Paulo Portas, referiu que “as coisas difíceis falam-se num minuto e não há explicações racionais para o que não é racional. Não havia necessidade daquilo, mas a verdade é que o país saiu mais forte.”
Na opinião de Marques Mendes, “o programa, a liderança e a estratégia não estavam nem estão em causa”. No entanto, o comentador discorda de Portas e afirma que o “CDS está cada vez mais parecido com o PSD”.
Explicando esta afirmação, Mendes diz que o CDS “continua a ser um partido unipessoal mas, em primeiro lugar, tem hoje um peso político no governo igual ou superior ao do PSD, tem melhores quadros e já é o principal interruptor do governo com os empresários, com a ajuda de Paulo Portas e Pires de Lima”.
Sobre a recandidatura de Pedro Passos Coelho, Marques Mendes afirmou que o primeiro-ministro “apresentou a candidatura na melhor semana, com boas notícias”.
“Em 2015, se o PSD e o CDS forem juntos, podem ganhar, se forem separados, perdem automaticamente mas também depende de Seguro, que pode passar a ser visto como uma alternativa, dependendo da equipa que estiver com ele”, previu o comentador da SIC.
Concluindo, Marques Mendes acha “que começou esta semana a campanha eleitoral”.