Dez secretárias, nove auxiliares e 12 funcionários que prestam apoio técnico-administrativo parecem não ser o suficiente para suplantar as necessidades de atendimento telefónico no Palácio de São Bento. Isto porque, revela o jornal i desta segunda-feira, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, resolveu contratar a empresa We Promote – Outsourcing e Serviços, Lda. para assegurar essas funções na sua residência oficial.
De acordo com a mesma publicação, o gabinete do líder do Executivo alega “a ausência de recursos próprios” para sustentar a premência deste contrato, que custou aos cofres públicos cerca de 25 mil euros.
Saliente-se que, embora assinado a 6 de dezembro de 2013, o mesmo só foi publicado no portal Base dos contratos públicos a 5 de fevereiro deste ano, e inclui “designadamente as funções de atendimento telefónico, gestão, registo e encaminhamento de chamadas”, cita o i.
Aquele jornal questionou ainda o gabinete do chefe do Governo sobre por que motivo não recorreu, para efeitos de recrutamento, a funcionários públicos integrados no grupo de mobilidade especial, não tendo, porém, obtido resposta.
Resta assinalar também que este é o quinto contrato celebrado com a empresa em causa, tanto pelo gabinete do primeiro-ministro, como pela secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros, desde 2011, o que perfaz um montante total fixado em 95 mil euros.