O dia de ontem ficou marcado por palavras trocadas entre o primeiro-ministro e o líder da oposição. Depois de algumas semanas ‘sem se falarem’, os dois voltaram à 'antena'.
Pedro Passos Coelho voltou a insistir num entendimento político alargado, fazendo um convite ao Partido Socialista para as conversações ao admitir que a participação do principal partido de oposição “é bem-vinda”. Sem pressionar António José Seguro, pois o “PS não precisa de ter pressa em responder”, Passos disse que o partido tem que “oferecer garantias” sobre o rumo a seguir no défice e na dívida pública.
Horas depois, Seguro já falava aos jornalistas e voltava a recusar um consenso com o Governo mas sempre sem proferir a palavra ‘não’. O líder socialista acusou o primeiro-ministro de acenar “para a galeria” e disse que as palavras de Passos “não colam com a prática”, justificando que “uma coisa são as palavras e outra coisa são os atos”.