"PS prefere ficar-se pela chicana política"

O comentador político Miguel Sousa Tavares fala no seu artigo de opinião publicado este sábado no semanário Expresso sobre o caso dos submarinos, frisando que havia uma série de questões que o PS “deveria querer saber”, mas que preferiu “ficar-se pela chicana política”.

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Notícias Ao Minuto
01/03/2014 09:04 ‧ 01/03/2014 por Notícias Ao Minuto

Política

Miguel Sousa Tavares

“O caso das contrapartidas da compra dos submarinos terminou com a absolvição de todos os réus, portugueses e alemães e uma sentença que reduziu a nada e humilhou a acusação do Ministério Público”, começa por dizer Miguel Sousa Tavares no seu comentário semanal no Expresso.

De acordo com o escritor, isto levou a um “ato contínuo”, sendo que “o PS anunciou a intenção de convocar uma comissão de inquérito a todo o negócio”.

No entanto, havia várias questões que os socialistas deviam querer ver respondidas, tais como “quem negociou, de facto, os submarinos e quem ganhou com isso comissões honorárias e pagos por quem” e também “por que razão, de cada vez que o caso é importante, o Ministério Público se revela totalmente incompetente e nada lhe acontece, por direito estatuário”.

Na opinião de Sousa Tavares este interesse ‘rosa’ não se verificou. “Para isso falta-lhes a coragem e preferem ficar-se pela chicana política”, remata.

Em suma, “a inútil e ruinosa decisão de comprar os submarinos alemães deveu-se, como sempre, a pressões militares sobre os políticos, a que estes não conseguem resistir, e foi tomada na vigência de um governo PS”, conclui Sousa Tavares.

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