Durão Barroso justificou hoje que não irá candidatar-se a um terceiro mandato na presidência da Comissão Europeia por considerar que se trata de um cargo “extremamente difícil” e porque acredita que o bom senso “manda que faça outra coisa”.
“Nunca ninguém esteve mais de 10 anos neste cargo, nem nas difíceis condições com que estive”, argumentou.
Barroso afirmou, ainda, que sai de "consciência tranquila" e que tudo fez para ajudar Portugal. O ex-primeiro ministro português disse, mesmo, que “se não fosse um português a estar à frente da comissão europeia”, o país teria sido direcionando “mais no sentido do rigor” e não nos sentido do “equilíbrio e apoio” para ultrapassar a crise económica vivida nos últimos anos.
Questionado pela TVI sobre um possível regresso ao panorama politico português, embora afirme que “Portugal é o seu país”, Durão Barroso garante que ainda “não tem planos.