"Não houve reformas no Estado porque não convém aos partidos"

Em direto na SIC, no seu comentário semanal, Miguel Sousa Tavares falou da estratégia orçamental que será apresentada por Passos Coelho e também do discurso de António José Seguro. Para o comentador, o Partido Socialista perde a razão por não “ter alternativas”.

Notícia

©

Notícias Ao Minuto
24/03/2014 21:52 ‧ 24/03/2014 por Notícias Ao Minuto

Política

Miguel Sousa Tavares

No seu comentário semanal na SIC, Miguel Sousa Tavares afirmou que o primeiro-ministro, “antes das eleições, revelará sempre a medida de cortes e as medidas de estratégia orçamental para o próximo ano”.

“Andamos há cinco anos a discutir a mesma coisa e estou de acordo com muitos dos cortes que houve, como os da saúde. Gastamos de dívida o mesmo que gastamos em saúde pública e por isso não se pode discutir uns sem os outros”, afirmou o escritor.

Miguel Sousa Tavares comentou também as palavras do líder da oposição, e afirmou que “relativamente aos salários e pensões, o discurso de Seguro não é ajuizado porque o PS não tem nenhuma alternativa”.

“Os cortes verticais arruínam a economia mas o PS não tem alternativas por não querer diminuir a despesa estruturante do Estado. Ou seja, não quer cortes nem quer diminuir a despesa e só não houve mais reformas no Estado porque é o motor que 'alimenta' o PS e o PSD”, explicou o comentador.

Miguel Sousa Tavares afirmou ainda que “para que seja possível ao país sustentar o custo do Estado, é preciso não arruinar a economia”. 

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas