“Os funcionários públicos não vão ter uma retribuição inferior àquela que têm hoje”. A garantida foi dada esta quarta-feira aos deputados pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, na Assembleia da República.
“Não há intenção nenhuma nesta maioria para haver mais cortes de salários e de pensões face àqueles que estão hoje em vigor. Esta estratégia, nós vamos segui-la mesmo que tenhamos que substituir algumas medidas como fizemos até hoje em face, nomeadamente, de decisões do Tribunal Constitucional", sublinhou.
Luís Montenegro garantiu ainda que “se houver necessidade de haver substituição de medidas, ela não vai implicar um agravamento em termos de redução salarial”.
Estas declarações surgem na sequência do debate que tem havido esta semana referente aos novos cortes que estão por vir. No passado sábado, Marques Mendes assegurou que o Executivo prepara uma nova tranche de cortes cujos valores vão variar entre os 1,5 e os 1,7 mil milhões de euros.
Passos Coelho, por seu lado, não desmentiu o Conselheiro de Estado, dizendo apenas que não sabe qual o valor dos cortes a serem aplicados. Já depois das declarações do primeiro-ministro, Montenegro garantiu “não ser verdade que venham aí mais cortes de salários e pensões”.