"Era importante que o primeiro-ministro viesse publicamente falar verdade aos portugueses e viesse dizer com clareza que cortes vai fazer e quais dos cortes que disse que eram provisórios é que afinal vai passar a definitivos", declarou Seguro aos jornalistas, à margem de uma visita à associação CAIS, em Lisboa.
Questionado sobre o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), Seguro diz não conhecer "nenhuma proposta do Governo" sobre a matéria e lamenta que os portugueses "vivam novamente numa incerteza".
"Não se pode brincar com a vida dos portugueses, designadamente com os reformados, trabalhadores que vivem numa incerteza permanente. É muito importante que o primeiro-ministro venha publicamente dizer com clareza o que está a preparar e o que decidiu no CM de segunda-feira", sublinhou o secretário-geral do PS.
A comunicação social revelou nos últimos dias que o Governo "vai aprofundar cortes na despesa", nomeadamente "o ritmo de saída de funcionários públicos" e "fechar mais organismos, repartições de finanças, escolas e serviços de saúde".