Eleita, por sugestão do PSD, em junho de 2011, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, desde logo marcou a diferença por ser a primeira mulher a ocupar o cargo. Acontece que, decorridos quase três anos, outros traços de ‘diferença’ parecem marcar o seu mandato.
Mas as suas sucessivas gafes começam a apresentar-se como “um problema” no seio ‘laranja’, destaca hoje o semanário Expresso. Os mais desabridos confessam mesmo estar “fartos” de Assunção Esteves, enquanto os mais contidos argumentam que “desperdiçou o palco que lhe demos”.
A segunda figura do Estado é, salientam, “imprevisível” e “politicamente incorreta”, como aliás prova a mais recente polémica em que esteve envolvida.
Face à exigência dos militares de Abril de discursarem na cerimónia solene dos 40 anos da Revolução dos Cravos, Assunção Esteves esclareceu que “houve um convite para virem ao Parlamento, só”, acrescentando que se queriam falar, então, “o problema é deles”.