Pese embora a possibilidade venha a ser colocada desde que anunciou que não iria recandidatar-se à presidência da Comissão Europeia, Durão Barroso não será o próximo chefe de Estado português, isto porque não irá disputar a corrida a Belém.
Fonte próxima do social-democrata indica, em declarações ao semanário Sol, que Barroso rejeita mesmo qualquer hipótese de vir a candidatar-se à Presidência da República, pelo menos, para já. Mas não “para sempre”, uma vez que considera o cargo de “grande honorabilidade”. No entanto, este ainda não é o seu tempo. Mas talvez seja o de Marcelo Rebelo de Sousa, candidato que, em seu entender, é aquele que melhor está posicionado à direita para esse efeito.
Em jeito de brincadeira, o argumento que o antigo primeiro-ministro tem vindo a esgrimir para sustentar a sua decisão de não correr a Belém prende-se com a alegada ameaça de divórcio por parte da sua mulher.
A mesma fonte assegura que fora de questão está vir a assumir outro cargo internacional, tendo em conta que Durão Barroso não admite “ir de cavalo para burro”.
O Sol refere que ao ainda presidente da Comissão Europeia, cadeira que desocupará em outubro próximo, têm sido endereçados convites, nomeadamente, para lecionar no estrangeiro.