Esta terça-feira, o sindicato dos trabalhadores do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) garantia que o Governo já havia decidido privatizar o banco. O Executivo de Passos Coelho não demorou muito a reagir, garantindo que as notícias não tinham qualquer fundamento. Quem também não se fez esperar pelas críticas foram os socialistas que exigem explicações ao primeiro-ministro.
O primeiro foi António José Seguro, que durante uma visita à empresa Wavecom, lançou o desafio: “mostrem a carta”. A carta refere-se ao documento que Passos Coelho terá alegadamente enviado ao FMI onde já dava conta da intenção de privatizar a CGD.
Também Pedro Nuno Santos , autarca de Aveiro, que recebeu ontem Francisco Assis e Elisa Ferreira no distrito, deixou o recado: “o primeiro-ministro tem de dizer de forma clara e taxativa que não está no horizonte do Governo privatizar a CGD”. E deve fazê-lo antes das eleições europeias, exige.
Ao Diário Económico o ministério das Finanças negou qualquer intenção de privatizar o banco do Estado.