“[Ficou claro que os portugueses] não querem mais esta maioria e desejam a emergência de uma nova maioria. Observei o desejo de mudança expressado pelos portugueses no passado domingo. A minha ambição é que a derrota histórica da direita corresponda a uma vitória histórica do PS”, apontou Antonio Costa.
Relativamente à questão da manifestação do apoio de 15 distritais a António José Seguro, atual secretário-geral do partido socialista, Costa afirmou que se dirige “às pessoas, aos cidadãos e aos militantes do PS, solicitando o seu apoio”.
António Costa, que na terça-feira anunciou que estava disponível para liderar um Governo socialista, afirmou novamente que defende a convocação de um congresso para debate das questões internas do partido.
“Defendo a existência de um congresso e estou certo de que os órgãos nacionais irão promover a sua realização. As questões políticas resolvem-se não de forma administrativa, mas por debate e decisão política”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, acrescentando ainda: "O congresso é uma realidade natural e por isso não acho necessário andar aqui a fazer contabilidade desses género”, respondendo a uma questão sobre se o socialista acreditava conseguir reunir o apoio necessário para a convocação de eleições internas.
“Conheço o meu partido e sei que fará aquilo que está na sua matriz”, concluiu António Costa.