António Costa lançou o desafio: está disponível para assumir a liderança do partido socialista. O outro António, o Seguro, disse ter registado com atenção a vontade do companheiro socialista e, em Vimeiro, definiu que a escolha do candidato para primeiro-ministro deveria ser feito com base em eleições primárias, ou seja, em que primeiro votam os militantes e os simpatizantes inscritos no partido.
Em caso de vitória para António Costa, alguns levantam a possibilidade de uma direção bicéfala, em que Seguro manteria o cargo de secretário-geral, enquanto António Costa concorreria a primeiro-ministro. Mas fonte do partido garante que isso não acontecerá e Seguro só tem duas hipóteses: ou vence ou demite-se.
A diferença, refere o jornal Público, é que este só se demitirá se perder as eleições primárias e não já, como muitos desejariam.
Para qualquer uma das opções o mais importante é acelerar o processo e concretizar as eleições o mais rapidamente possível.