A federação do PS de Braga reuniu, na quinta-feira à noite, os seus militantes para discutir a questão das eleições primárias e do congresso no partido.
Segundo o jornal i tudo “corria bem” até ao momento em que o deputado João Galamba publicou na sua página oficial do Twitter os resultados de uma votação que não tinha sequer acontecido.
“Agora, sim: CPD de Braga aprovou moção que defende congresso. 43 votos a favor e 2 contra. 26 abandonaram a sala”, escreveu o deputado.
No entanto, nenhuma votação tinha tido então lugar na federação bracarense.
“Isto é uma tentativa de instrumentalizar a distrital de Braga através de Lisboa”, disse ao jornal i Fernando Moniz, presidente da federação.
Foi então depois da mensagem de João Galamba que a confusão se instalou na sala e dois militantes se envolveram em confrontos.
Carlos Mendes, funcionário do partido, acusa o ex-líder da federação de Braga, Joaquim Barreto de o agredir fisicamente.
“Lançou-me as mãos ao pescoço, mas não fiquei com ferimentos. Não sei o que teria acontecido se outras pessoas não estivessem ainda na sala”, contou Carlos Mendes que vai apresentar uma queixa por “tentativa de agressão e danos morais” contra Barreto.
Já hoje, o Partido Socialista enviou um comunicado às redações onde afirmou ter tido conhecimento “de alegadas agressões físicas a um funcionário no interior do edifício sede da Federação Distrital do Partido Socialista de Braga, razão pela qual mandatou o Gabinete Jurídico e Contencioso para, nos termos da lei, instaurar o correspondente processo de averiguações interno, por forma a apurar a veracidade dos factos e os seus responsáveis”.