Reunião entre socialistas acaba em confrontos físicos

As divisões dentro do Partido Socialista, que se tornaram públicas desde que António Costa se mostrou “disponível” para liderar o PS alcançaram, na quinta-feira à noite, novos contornos. Uma reunião entre socialistas na federação do PS de Braga terminou em confrontos físicos, escreve o jornal i.

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Notícias Ao Minuto
21/06/2014 15:36 ‧ 21/06/2014 por Notícias Ao Minuto

Política

Braga

A federação do PS de Braga reuniu, na quinta-feira à noite, os seus militantes para discutir a questão das eleições primárias e do congresso no partido.

Segundo o jornal i tudo “corria bem” até ao momento em que o deputado João Galamba publicou na sua página oficial do Twitter os resultados de uma votação que não tinha sequer acontecido.

“Agora, sim: CPD de Braga aprovou moção que defende congresso. 43 votos a favor e 2 contra. 26 abandonaram a sala”, escreveu o deputado.

No entanto, nenhuma votação tinha tido então lugar na federação bracarense.

“Isto é uma tentativa de instrumentalizar a distrital de Braga através de Lisboa”, disse ao jornal i Fernando Moniz, presidente da federação.

Foi então depois da mensagem de João Galamba que a confusão se instalou na sala e dois militantes se envolveram em confrontos.

Carlos Mendes, funcionário do partido, acusa o ex-líder da federação de Braga, Joaquim Barreto de o agredir fisicamente.

“Lançou-me as mãos ao pescoço, mas não fiquei com ferimentos. Não sei o que teria acontecido se outras pessoas não estivessem ainda na sala”, contou Carlos Mendes que vai apresentar uma queixa por “tentativa de agressão e danos morais” contra Barreto.

Já hoje, o Partido Socialista enviou um comunicado às redações onde afirmou ter tido conhecimento “de alegadas agressões físicas a um funcionário no interior do edifício sede da Federação Distrital do Partido Socialista de Braga, razão pela qual mandatou o Gabinete Jurídico e Contencioso para, nos termos da lei,  instaurar o correspondente processo de averiguações interno, por forma a apurar a veracidade dos factos e os seus responsáveis”.

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