“Não há queixas de natureza financeira. O dinheiro que disponibilizam para os deputados é chocante”, afirma o antigo bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto.
O atual cabeça-de-lista do Partido da Terra (MPT) revela que é demasiado dinheiro e para “os deputados oriundos de países como o meu, onde parte do povo pede esmolas e pessoas não saem porque não têm onde trabalhar, chegar e ver as disponibilidades financeiras... há qualquer coisa de errado”, denuncia.
Relativamente à realidade entre Bruxelas e os restantes países, Marinho e Pinto afirma que “representa um povo que foi esmifrado até ao tutano nos últimos três anos. Um povo a quem praticamente arrancaram as tripas para pagar défices". "Sinto-me mal num ambiente daqueles”, assegura.
Ainda sobre as despesas em Bruxelas, Marinho e Pinto considera que se “gastam milhões de euros para satisfazer o capricho de um Estado-Membro. É aberrante. É gastar dinheiro que não é dos deputados, é dos contribuintes”.
Sobre uma possibilidade de voltar a Portugal e participar na corrida às próximas legislativas, o antigo bastonário deixa tudo em aberto. “Para o ano há eleições e o MPT vai concorrer e vamos disputá-las. Se for preciso poderei deixar Bruxelas e vir para Portugal”, avança.