Passos Coelho garantiu que a coligação está de boa saúde e que vai manter-se até ao final da legislatura, considerando que “não há feridas que não cicatrizem”. Em entrevista à TVI, o primeiro-ministro defendeu de forma categórica que a maioria PSD/CDS está a “cumprir uma missão histórica” e garantiu que “o Governo não está em crise, não está para cair”.
O governante admitiu que os dois partidos da coligação “são diferentes” e que existem e sempre existirão “tensões e visões diferentes sobre certos aspectos”.
Passos frisou ainda que a coligação está “a cumprir a sua missão”, que diz ser “uma missão histórica”, aproveitando “a desgraça do País”, decorrente das políticas dos últimos anos, “para abrir esta economia ao mundo”.
Na entrevista a partir de Belém, o governante defendeu também que “é obrigação da maioria” levar a coligação até ao final da legislatura, além de ser também essa a sua “convicção”, de que a coligação vai resistir, assegurando que "o Governo tem o cimento suficiente para poder dizer ao País que não é entre o PSD e o CDS que se gerará uma situação de crise no País".
Quanto a eventuais “feridas” entre PSD e CDS, nomeadamente depois da tensão gerada pela Taxa Social Única (TSU), Passos considerou que “nunca há feridas que não cicatrizem, as feridas cicatrizam”, defendendo que "este não é um Governo cheio de feridas e cheio de marcas".