“Eu não estou à espera de consensos. Isto tem que ser resolvido e os consensos é mais água estagnada. O senhor Presidente da República tem feito uma intervenção na melhor das boas fés, agora, está toda a gente a ver que, neste momento, não é possível um consenso”, afirma o líder madeirense Alberto João Jardim, que não marcou presença no Conselho de Estado da última quinta-feira, expondo a sua opinião sobre o pedido de Cavaco Silva para um entendimento político alargado sobre questões centrais do Estado.
Noutro ponto, Jardim falou também sobre o papel desempenhado por Cavaco Silva afirmando que “o senhor Presidente da República ainda é uma lufada de ar fresco neste choro e ranger de dentes que vai no país”.
Relembre-se que no comunicado libertado na passada quinta-feira, após a reunião do Conselho de Estado, se pedia a "todas as forças políticas e sociais que preservem entre si as pontes de diálogo construtivo”, acrescentando-se ainda que, por alguma forma, que os intervenientes enveredassem pelos "seus melhores esforços na obtenção de entendimentos quanto aos objectivos nacionais permanentes”.