"É sabido que a TAP precisa de injeção de capitais privados, mas isso poderia ser conseguido através de capitais oriundos da lusofonia, designadamente de Angola, Moçambique e Brasil", afirmou.
Para Seguro, aquela solução transformaria a TAP "numa grande companhia de bandeira da lusofonia".
"Luto muito para que esta TAP não seja privatizada e possa ser transformada numa empresa da lusofonia", insistiu, em declarações aos jornalistas.
Para o líder do PS, "isso significava que o Estado português continuaria a ter metade do capital e a ser o principal acionista da TAP e, simultaneamente, entrar dinheiro fresco para o investimento em novos aviões".
Falando em Felgueiras, onde participou numa ação de campanha da sua candidatura às eleições primárias do PS, Seguro disse estar preocupado com algumas notícias que têm surgido envolvendo a TAP.
"Considero que é uma infeliz coincidência voltar a falar-se na privatização da TAP e haver tantas notícias que desvalorizam o ativo da empresa", comentou.
Seguro disse também que o PS, através do seu grupo parlamentar, já pediu explicações ao Governo sobre o que se está a passar com a companhia aérea portuguesa.