“Tem de haver punições severas, contraordenações e terá de haver uma investigação judicial”, adiantou Maria Luís Albuquerque esta segunda-feira, em entrevista à SIC, relativamente ao Banco Espírito Santo (BES).
A ministra das Finanças esclareceu que não lhe cabe dizer quais são as penas que devem ser aplicadas mas que “tem que ser feita justiça”.
José Gomes Ferreira perguntou à responsável pela pasta das Finanças se a separação do BES em duas entidades – o 'Novo Banco' e o ‘bad bank’ - foi a melhor solução para o problema. “No nosso entendimento, é a melhor das soluções”, respondeu Maria Luís, acrescentando que permite “preservar o que o banco tem de bom”.
A preocupação, esclareceu a ministra, era que “aquilo que resulta da má gestão ficasse separado e não viesse a tornar-se um peso para os contribuintes”.
O jornalista questionou ainda se foi posta em cima da mesa a possibilidade de deixar o banco falir, ao que Albuquerque reagiu dizendo que “uma falência de um banco desta dimensão traria um risco muito grande de instabilidade financeira”.